sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Filme Invasões Bárbaras.

O que é nítido no filme é a ciclicidade da humanidade, a forma como evoluimos até os tempos modernos e de tão modernos voltamos a hábitos primitivos. O quanto é voraz a nossa necessidade de consumo, como quando lutávamos entre clãs por terrritórios, o quanto somos guiados pelo dinheiro, como éramos pelos nossos instintos.
E ainda assim jamais conseguimos descobrir o misterioso sentido da vida e continuamos a sempre sentir medo da morte.

Dedicado ao protagonista.

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida estátodo de trás pra frente. Nós deveríamos morrerprimeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poderaproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebebastante álcool, faz festas e se prepara prafaculdade.Você vai pro colégio, tem várias namoradas, viracriança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna umbebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seusúltimos nove meses de vida flutuando....E termina tudocom um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"

(Charles Chaplin)

Um comentário: